domingo, 27 de novembro de 2011

Em busca da felicidade.

Há uns 04 meses atrás, talvez em um momento parecido como este, assisti a um filme cujo nome tem o título deste texto.
Obviamente sai do cinema sem respostas e com a sensação de ter perdido o meu tempo.


Outro dia desses, li que a felicidade é estado de espírito e que essa é  a maior riqueza e o maior desejo de todo ser humano.
A definição da mesma é ampla e sem referências.
Vai de quem sente, de quem oportuniza.

Voltando ao filme, após ter vivido algumas outras histórias, vejo que realmente se deve correr atrás delas; alguns e poucos momentos da nossa vida, teremos a mesma em plenitude.

É como um orgasmo. Só é orgasmo porque dura pouco; se fosse fácil chegar nele, não seria tão bom.

Em suma, vejo que a felicidade é intangível e imperceptível por vezes. Por vezes, apenas quando saudamos um momento é que temos a noção ou sensação da mesma.

Busquemos a nossa; SEMPRE!
As quedas, os percalços, estarão sempre ao nosso lado, a nossa frente. Isso é fato!

O segredo é correr sim atrás das borboletas. Nada de apenas regar o jardim!
Corra atrás, experimente, viva, se entregue!
Na pior das hipóteses, você terá tentado.
Seja agente de sua própria vida. Ela é única e temos apenas uma chance, dentro desse mesmo plano, de conseguirmos maximizar ou descobrir o caminho certo para chegarmos ao tão sonhado estado de felicidade.

sábado, 20 de agosto de 2011

Sem Não.

Acho que até a minha geração, ainda tivemos uma boa educação e um bom exemplo deixado pelos nossos pais. É #fato que ouvimos sonoros "NÃO".
Os referenciais hoje são outros, os ideais são outros e, querendo ou não, o Restart faz sucesso.
Contudo, voltando ao epicentro da questão,  o "NÃO" sempre foi costumeiro ao meu ouvido.
Sabia muito bem recebê-lo,  traduzi-lo e acomodá-lo em seu devido lugar. Ou talvez acreditava que era capaz de fazê-lo.
Hoje ele tem efeito boomerangue, ecoa e desperta de sonhos que tenho insistido em vivenciar.
Maldito boomerangue!

Culpo meu signo; sim, ultimamente, o que não acho que seja de minha essência, tenho colocado a culpa nele. Quer queira quer não, domar o temperamento de um ariano do 02º decanato não é nada fácil.
Minto, é essência!
O "NÃO", até então era aceitável. Obviamente nunca me agradou, e nem tampouco a qualquer um que tenha o recebido.
Um "NÃO" significa que você não poderá chegar onde você deseja, que você se frustrará e que é incapaz diante daquela situação.
Aos otimistas em demasiado; o local era distante demais e  não valia a fadiga que seria gerada.

Somos (sou) do sim, do poder, do fazer e do ser. O meu baú já está cheio. Fui aquinhoado de "NÃO" por bastante tempo!!
O sim também não pode ser tal SIMples. É preciso de um esforço e de um foco para alcançá-lo. Caso contrário, a desvalorização fica tão corriqueira quanto o "NÃO". E essa sim, é uma característica de ariano.

Talvez, tenha sido corrompido pelo egoísmo e egocentrismo cético dessa sociedade cosmopolita.
O talvez, sim, tem o seu quê de charme. (brinque com as vírgulas)
Não é direto, nem fácil. É oblíquo, dissimulado  e cheio de razões que as vezes ele mesmo não (re)conhece.

Concluindo; TALVEZ seja por isso que eu viva.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

@chei N@ NET

UM DIA


by Mário Quintana

Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Você não só não esquece a outra como pensa muito mais nela...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável.
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples.
Um dia percebemos que o comum não nos atrai.
Um dia saberemos que ser classificado como o "bonzinho" não é bom.
Um dia perceberemos que a pessoa que não te liga é a que mais pensa em você.
Um dia saberemos a importância da frase:"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
Um dia percebemos que somos muito importantes para alguém mas não damos valor a isso.
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais.
Enfim...um dia descobrimos que apesar de viver quase 100 anos, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem de ser dito.
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras.

Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.




The song of the week

As músicas me representam.
Sou frustrado por não ter o dom de tocar algum instrumento ou saber cantar. Paciência!
Vanessinha sempre representou muito pra mim, lá atrás em um agosto destes da vida, teve seu primeiro show aqui em FSA, no auge do lançamento do Sim; e desde então, o que era paixão virou amor.
Gosto das letras, gosto da musicalidade, da simplicidade, e de como a mesma se dá com este mundo.
A naturalidade simplifica.
Para todos os momentos e todas, ou quase todas as horas, sempre tem algum refrão, alguma frase que me acalma ou me desperta. Voltando ao blog, depois de mais um hiato, trago "As palavras", presente em seu último álbum Bolos, Bicicletas e outras Alegrias.

As Palavras
Vanessa da Mata

As palavras saem quase sem querer
Rezam por nós dois
Tome conta do que vai dizer
Elas estão dentro dos meus olhos
Da minha boca, dos meus ombros.
Se quiser ouvir
É fácil perceber

Não me acerte
Não me cerque
Me dê absolvição
Faça luz onde há involução
Escolha os versos para ser meu bem
E não ser meu mal
Reabilite o meu coração

Tentei
Rasguei sua alma e pus no fogo
Não assoprei
Não relutei
Os buracos que eu cavei
Não quis rever
Mas o amargo delas resvalou em mim
Não me deu direito de viver em paz
Estou aqui pra te pedir perdão

Não me acerte
Não me cerque
Me dê absolvição
Faça luz onde há involução
Escolha os versos para ser meu bem
E não ser meu mal
Reabilite o meu coração

As palavras fogem
Se você deixar
O impacto é grande demais
Cidades inteiras nascem a partir daí
Violentam, enlouquecem, ou me fazem dormir
Adoecem, curam ou me dão limites
Vá com carinho no que vai dizer

quarta-feira, 25 de maio de 2011

@chei N@ NET

SOBRE ESTAR SOZINHO
          
                                    by Flávio Gikovate



Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca, hoje, é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência – e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.

Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém: algumas vezes, você tem de aprender a perdoar a si mesmo…